A utilização de elementos resistentes à tração para melhorar as caraterísticas mecânicas no solo é milenar. Porém o início da aplicação da técnica de ancoragens em solo no mundo, como conhecemos hoje, data do final da década de 50, do século passado, com grande participação da Engenharia Geotécnica do Brasil. Inclusive, mundialmente a técnica de ancoragens em solo foi, inicialmente emprega mais no Brasil e na Europa, tendo se espalhado posteriormente aos outros continentes, inclusive à América do Norte. O grande impulso da técnica de tirantes se deu com o início das obras dos metrôs de São Paulo e Rio de Janeiro e hoje a sua utilização é mundialmente empregada.
O tirante é um elemento linear capaz de transmitir esforços de tração entre suas extremidades. Na extremidade exterior a ancoragem se faz pela cabeça de protensão e a de enterrada pelo bulbo ancorado. O princípio básico do tirante é utilizar uma força de tração externa, aplicada na cabeça, transmitindo-a para o interior do terreno através do bulbo.
A grande maioria dos tirantes é constituída por um ou mais elementos de aço, usualmente barras plenas ou vazadas, cordoalhas ou fios. Com o desenvolvimento da engenharia de materiais, têm surgido outros materiais, como fibras sintéticas, porem pelo auto custo o seu uso ainda é pouco difundido.
A utilização de tirantes é amplamente difundida pela engenharia corrente, sendo empregado no combate ao empuxo de terra, em contenção de taludes, bem como sustentação de paredes para escavações profundas; no combate a esforços de tração diretos em estruturas especiais, tais como: lajes de subpressão, chumbamentos de superfícies rochosas, ancoragem de fundo de cavas, fundação de barragens, fundação de torres de linhas de transmissão, provas de cargas e inúmeras atividades onde atuam esforços de tração.
Sempre em busca da excelência técnica a ENBRAGEO tem buscando inovar e acompanhar as boas técnicas de ancoragens pelo mundo, sendo que em no ano de 1993, foi a responsável pela introdução no Brasil dos tirantes auroperfurantes, que desenvolvidos na Alemanha, hoje são empregados é em larga escala mundo afora. A ENBRAGEO continua atenta às novas tecnologias no campo das ancoragens e se mantem sempre na vanguarda, podendo atender os seus Clientes com o que há de mais moderno no mundo.
O uso de solos reforçados como estrutura de contenção é milenar. Sua utilização pode ser encontrada em alguns trechos ao longo da famosa Muralha da China, onde bambus atuam como elementos de tração na melhoria das características do terreno no local. Porém o conceito de utilizar o solo reforçado como elemento de contenção estrutural só foi desenvolvido na década de 1960. A introdução de elementos de tração no maciço, visando elevar a resistência dos solos, ganhou grande impulso no Brasil e no mundo no final dos anos 70 e início dos 80, propiciando o desenvolvimento das estruturas de contenção por meio de solos reforçados.
Como definição referendada no meio geotécnico, solo grampeado é uma melhoria de solo utilizada na estabilização, temporária ou definitiva, de taludes naturais ou escavados, composta pela introdução de elementos de tração (chumbadores e/ou grampos), associados a um revestimento na face do talude, usualmente em concreto projetado armado com tela de aço, ou mesmo com adição de fibras, podendo trabalhar como estrutura contenção.
A evolução técnica na estabilização de encostas, aproveitando novos conceitos, utilizando os elementos de tração com barras rosqueáveis ou mesmos lisas, que podem inclusive serem individualmente ensaiados, aliados a novos materiais empregado nos paramentos, tem permitido a diversificação dos sistemas de solos grampeados, ampliando seu campo de atuação. Hoje é comum encontrarmos barreiras dinâmicas de encostas, associando os chumbadores e/ou grampos a telas rígidas ou flexíveis, contendo não somente massas de solo, como blocos de rocha de tamanhos variáveis, em alturas significativas. O uso de solos grampeados com paramentos em telas metálicas geotêxtis ou não, tornam, quando empregados, o visual arquitetônico muito mais agradável.
Entretanto o uso de solo grampeado, apesar de sua grande versatilidade, não é recomendado e muitas vezes tecnicamente proibitivo em areias puras, solos orgânicos, moles naturais ou aterros, bem como na presença de água.
Desde o início de suas atividades, a ENBRAGEO tem procurado acompanhar o desenvolvimento tecnológico, podendo oferecer a execução de solos grampeados dentro das mais modernas técnicas executivas, dentro dos mais diversos materiais empregados na sua composição estrutural.